Motoristas retomam greve do transporte público de BH a partir da meia-noite de quinta

Após duas reuniões realizadas nesta quarta-feira (01/12) terminarem sem acordo, motoristas decidem pela retomada da paralisação.

Por Samara Tibúrcio

Após uma semana de impasses, motoristas de ônibus de Belo Horizonte realizaram nesta manhã uma reunião para decidir se aprovam a proposta feita pelas empresas para não retomarem a greve.

Foi oferecido aos trabalhadores um aumento de 9% no salário. Porém eles querem 9% mais a correção da inflação, medida pelo INPC (Índice Nacional de Preço ao Consumidor), além de um intervalo máximo de 30 minutos entre as viagens. Com 29 votos contra e 24 a favor, os motoristas recusaram a proposta.

Uma nova reunião foi realizada às 15h onde os votos da manhã foram somados com os votos obtidos nesta tarde.  Os motoristas prometem realizar uma nova greve, em Belo Horizonte, após mais uma vez não aceitarem as propostas feitas pelo sindicato das Empresas de Transporte de Belo Horizonte.A categoria retomará a paralisação a partir da meia-noite desta quarta-feira (1/12). Durante a paralisação, o sindicato garante que respeitará o compromisso legal e que 60% da frota de ônibus continuará em circulação na capital mineira.

18 linhas de ônibus de Curitiba terão pagamento apenas com cartão-transporte

A alteração envolve 16 linhas alimentadoras e duas troncais que ligam terminais ao Centro da cidade. A mudança começa a valer a partir de 27 de novembro.

Por Samara Tibúrcio

Segundo a prefeitura, 18 linhas de ônibus que atendem a cidade de Curitiba terão pagamento exclusivo com cartão-transporte. As linhas onde ocorreram as mudanças atendem as regiões do Cajuru, Boa Vista, Pinheirinho, Boqueirão, Portão e da CIC.

Das 18 linhas com mudanças, 16 são do tipo alimentador, que fazem conexão entre terminais e regiões próximas. As outras duas linhas são tipo troncal, que fazem conexão entre os terminais de integração ao centro da cidade, porém circulam por vias compartilhadas.

A URBS (Urbanização de Curitiba) informou que com a mudança as linhas não terão cobradores e esses funcionários ficarão à disposição das empresas de ônibus para desenvolver outras funções ou atender outros itinerários.  

Ainda segundo a URBS, 55,8% das passagens nessas 18 linhas já são pagas por meio do cartão usuário e 30,2% são com pagamento em dinheiro e os cartões isentos representam 14% do total. 

Linhas que serão alteradas

Regional Boa Vista                                  

  • 222 – V. Esperança
  • 226 – Abaeté
  • 233 – Olaria
  • 236 – São Benedito

Regional Boqueirão

  • 521 – Nivaldo Braga
  • 522 – Maringá
  • 523 – Iguapé I

Regional Portão

  • 718 – Porto Belo
  • 721 – Mario Jorge
  • 701 – Fazendinha
  • 778 – Cotolengo

CIC

  • 652 – V. Verde
  • 653 – Sabará

Regional Cajuru

  • 322 – Camargo

Como fazer o cartão?

Os usuários que desejam realizar o pedido do cartão devem realizar agendamento pela internet.  Os pontos ficam localizados nas ruas da Cidadania e na Rodoferroviária e o atendimento é feito das 11h ás 17h em dias úteis.

Ainda conforme a URBS, a emissão da primeira via é gratuita e os usuários devem apresentar documento de identificação com foto, CPF e comprovante de endereço no local de atendimento.

No caso de menores de idade, o cartão pode ser solicitado pelos pais ou responsáveis. Nesse caso, é necessário apresentar documento de identificação original com foto de ambos.

Motoristas de ônibus realizam greve em Contagem

Paralisação parcial dos motoristas e colaboradores teve início na manhã desta segunda-feira (29). 

Por Samara Tibúrcio

Usuários do transporte público de Contagem presenciaram nesta manhã uma paralisação parcial de motoristas e colaboradores. Segundo os motoristas, sindicalistas pararam os coletivos e furaram os pneus.

Policiais militares que acompanhavam o movimento confirmaram a paralisação e afirmaram que funcionários impediam que coletivos saíssem da garagem.

A Autarquia Municipal de Trânsito e Transportes de Contagem (Transcon) informou que até às 7h25, 16,67% das viagens não haviam sido realizadas, tendo consequências nos bairros Solar do Madeira, Jardim Riacho e Vila São Paulo, que se se encontram sem as linhas de ônibus 301C, 402A e 173.

A TransCon afirmou estar surpresa com a paralisação parcial e afirmou que acionará a Justiça e o Ministério Público para exigir o restabelecimento total das operações de ônibus. Ainda segundo a TransCon, o movimento não condiz com o acordo realizado em reunião na última quinta-feira (25/11),  que estabeleceu um acordo de reajuste salarial entre as partes.

Como acordado, o Sintetcon aceitou uma proposta de reajuste de 9% no salário e no vale-refeição dos motoristas.  Os trabalhadores que participaram da paralisação afirmaram estar sem reajuste salarial há três anos, além de pedirem um aumento de 15%.

Ainda no início da manhã a paralisação foi suspensa, e o motorista Cleiton Santos que participou do ato afirmou: “O sindicato já assinou a proposta contra a gente, mesmo a gente não querendo. Belo Horizonte também já assinou. A gente vai ver qual passo vai ser dado a partir de agora”.

No momento não existe nenhuma reunião ou ação agendada para decidir quais serão os próximos passos, mas no momento a greve encontra-se suspensa.

Sindicato dos rodoviários do Rio de Janeiro anuncia greve de ônibus

Segundo o sindicato, motoristas e cobradores irão cruzar os braços a partir de segunda-feira, 29 de novembro de 2021.

Por Samara Tibúrcio

O anúncio da greve foi feito após audiência realizada nesta quinta (25) no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) que terminou sem acordo entre as partes envolvidas. A paralisação deve afetar os ônibus municipais e o sistema BRT (Ônibus de Trânsito Rápido) e será por tempo indeterminado.

A empresa Rio Ônibus, que representa as viações afirmou em nota: “Os consórcios pedem a compreensão dos rodoviários para que não façam greve. As empresas mantêm diálogos constantes com a Prefeitura e Judiciário na busca por soluções para o setor. Em função da situação econômica do sistema, qualquer movimento de paralisação pode ameaçar diretamente a continuação dos serviços de diferentes empresas no Rio”.

Entre as reivindicações da categoria estão férias adiadas, compensação de feriados e horas extras. Além disso, salários que foram reduzidos e até suspensos devido à pandemia de covid-19.O presidente do sindicato, Sebastião José, afirmou que os empresários e a prefeitura foram insensíveis em relação a atual situação da categoria”.  O presidente defende que o modelo de consórcio atual não tem atendido às necessidades de usuários e rodoviários, e ressalta a diminuição dos trabalhadores em atuação após a pandemia e do encerramento das atividades de aproximadamente 15 empresas na cidade do Rio, diminuindo para cerca de 19 mil profissionais.

São Carlos anuncia reajuste no valor da passagem a partir de 1º de dezembro

Dos atuais R$ 4,10, a passagem passará a custar R$ 4,50. O reajuste começa a valer na cidade a partir de 1º de dezembro.

Por Samara Tibúrcio

Em meio a um momento de fragilidade e buscando o reequilíbrio financeiro, a Secretaria Municipal de Transporte e Trânsito anunciou o aumento no valor das passagens na cidade de São Carlos. O Decreto Nº 593 que fixa os valores para as tarifas do transporte coletivo urbano foi publicado em edição extra do Diário Oficial do Município.

O valor do reajuste equivale a um aumento de 9,75%, passando de R$4,10 para R$ 4,50. Para a compra antecipada por meio de cartão individual de recarga eletrônica a tarifa permanece R$ 4,10. O último aumento na cidade tinha acontecido em março de 2020.

Previsto no edital do sistema de transporte coletivo desde 2003, passageiros a partir de 60 anos possuem direito ao benefício da gratuidade. Para estudantes a passagem será de R$ 2,25 (50% de desconto), domésticas que recebem salário mínimo do Estado de São Paulo, aposentados e pensionistas que recebem até um salário mínimo federal por mês vão pagar R$ 2,70 (40% de desconto); domésticas (Faixa II), operários, aposentados e pensionistas que recebem até dois salários mínimos federais por mês a tarifa vai ser R$3,70.

Atualmente 624.323 pessoas utilizam o transporte coletivo mensalmente na cidade. A Prefeitura paga R$ 600 mil por mês à empresa de transporte Suzantur para subsidiar as passagens gratuitas para as pessoas acima de 60 anos e pessoas portadoras de deficiência, como determina a legislação federal.

Prefeitura de Mariana encaminha projeto “Tarifa Zero” à Câmara

Com objetivo de garantir uma melhoria no acesso ao transporte público, a Prefeitura de Mariana encaminhou o Projeto de Lei de transporte coletivo gratuito, “Tarifa Zero”, para aprovação.

Por Samara Tibúrcio

A princípio a ideia é que o auxílio seja disponibilizado temporariamente, pelo período de 180 dias, à concessionária de serviço de transporte coletivo urbano, podendo ser prorrogado. Além da melhoria no acesso ao transporte público, o programa busca oferecer apoio ao empregador urbano que concede vale transporte aos seus colaboradores.

O prefeito interino de Mariana, Juliano Duarte (Cidadania), afirmou: “Uma proposta audaciosa que vai impactar positivamente o progresso da mobilidade urbana em nosso município e distritos. Uma medida esperada por toda população marianense”.

 A isenção tarifária alcança todas as linhas urbanas atendidas atualmente pelo serviço de transporte coletivo, como as linhas rurais, distritais e interdistritais, preservando o quadro de horários de atendimento das rotas. Apenas os subdistritos Vargem e Machadinho não serão contemplados com o programa, em um primeiro momento, porque essas duas linhas não existem no sistema atual da Prefeitura de Mariana.

De acordo com o secretário de Defesa Social, Tenente Freitas, a Transcotta fez um cálculo estimado de R$ 950 mil por mês de custo para o Município para a realização do projeto, porém, a empresa disse que fecharia negócio por R$ 862 mil. O secretário afirmou ainda que com a aprovação do projeto seria possível reduzir os gastos com o transporte de estudantes e funcionários.A Prefeitura de Mariana planeja com o “Tarifa Zero”, diminuir o transporte clandestino na cidade.  Além disso, se aprovado o programa vai possibilitar o progresso da mobilidade urbana no município e distritos.

Estações lotadas e sem coletivos nas ruas no primeiro dia de greve em Belo Horizonte

A greve dos motoristas dos coletivos de BH teve início nesta madrugada e repercute pela cidade.

Por Samara Tibúrcio

Quem precisou do transporte público nesta manhã teve dificuldades para encontrar veículos disponíveis nos pontos e estações da cidade. Na faixa de horário das 6 horas as estações estavam realizando apenas 30% das viagens programadas, já no período das 7 horas o número subiu para 41%.

Segundo a BHTrans o percentual de viagens realizadas entre 6 e 7 horas variava em algumas regionais, confira.

  • Pampulha: 20%
  • São Gabriel: 22%
  • Barreiro: 1%
  • Diamante: 0%
  • Venda Nova: 26%
  • Vilarinho: 30%
  • São José: 7%
  • Demais linhas: 16%

O presidente da BHTrans, Diogo Prosdocimi, afirmou em coletiva que a prefeitura vai comunicar à Justiça do Trabalho sobre o descumprimento da exigência de frota mínima de 60% de circulação dos coletivos e pedir que medidas sejam tomadas. 

Ainda pela manhã foi registrado pela Polícia Militar algumas ocorrências. Houve tumulto em pelo menos três garagens e os policiais precisaram intervir devido a ameaças de depredação dos veículos. Ocorreu tumulto também em uma garagem no bairro Engenho Nogueira, na Pampulha, trabalhadores furaram pneus de dois ônibus para impedir a saída de outros coletivos. Na Avenida Presidente Carlos Luz, no entorno do Mineirão, na Pampulha, um ônibus da linha 52, do Move, também teve os pneus furados.

Está agendada para o período da tarde (14h30) uma reunião entre a Prefeitura de Belo Horizonte, representantes das empresas de ônibus e o TRT para analisar as reivindicações da categoria e tentar colocar um fim a greve.

O presidente do STTRBH, Paulo César destaca: “A gente espera uma resposta por parte das autoridades e também dos órgãos competentes, que são BHTrans, Prefeitura de BH e o Setra-BH, para levarmos uma proposta que venha atender os anseios da categoria, que está há mais de dois anos sem reajuste. Aí a gente vai botar um fim nisso. A intenção nossa é essa e que se resolva o mais rápido possível”. A BHTrans afirmou em nota que agentes da empresa estão nas estações de integração para orientar os passageiros sobre as opções de deslocamento e que as equipes da Unidade Integrada de Trânsito estão em campo, monitorando e operando o tráfego nos principais corredores da cidade.

Motoristas de ônibus aderem à greve em BH

Sem reajustes salariais há dois anos motoristas mantém paralisação nesta segunda-feira (22/11).

Por Samara Tibúrcio

A semana na capital mineira começa com a greve dos motoristas do transporte público. Segundo trabalhadores do setor, os ônibus irão parar de circular a partir de 00:00.

A greve ocorre pela falta de reajuste salarial pelo terceiro ano seguido, segundo os profissionais do setor já haviam acontecido quatro tentativas de negociação, mas os empresários não apresentaram nenhuma proposta.

Entre as reivindicações dos motoristas estão o reajuste salarial de 9%, tíquete-alimentação de R$ 800, o pagamento do tíquete no atestado, remoção do banco de horas e o abono salarial de 2019 e 2020. A retirada da limitação do passe livre, manutenção do passe livre para o afastado e melhoria no plano de saúde.

A Justiça do Trabalho determinou que pelo menos 60% da frota de ônibus em Belo Horizonte circule. Já o Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de Belo Horizonte (STTRBH) informou que será mantida a frota mínima de 30%.

Depois que o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (SetraBH) entrou com um recurso na Justiça o desembargador Fernando Luiz Gonçalves Rios Neto, 1º Vice-Presidente do TRT da 3ª Região estipulou que pelo menos 60% da frota circule e em caso de descumprimento da medida a multa está avaliada em R$ 50 mil.