Trabalhadores do metrô de BH anunciam greve a partir desta quinta-feira (23)

Em assembleia realizada no último domingo (19), trabalhadores se indignaram com os rumos da privatização e resolveram cruzar os braços a partir da 0h de quinta-feira.

Por Samara Tibúrcio

Os usuários do transporte de Belo Horizonte que sofreram nas últimas semanas com a paralisação dos motoristas do transporte coletivo dessa vez terão que lidar com a paralisação dos metroviários da capital.

Em assembleia realizada na Estação Central pelo Sindicato dos Metroviários de Minas Gerais (Sindimetro-MG) e Conexos de Minas Gerais (Sindimetro-MG) foi decidido pela categoria a paralisação dos serviços a partir de meia-noite de quinta-feira (23).

Cerca de 1.600 funcionários cruzarão os braços após insatisfação com a impossibilidade de transferência dos profissionais a outras unidades da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), responsável pelo controle dos modais. 

O metroviário Pablo Henrique, diretor de Comunicação do sindicato, declarou: “A gente quer o direito de ser transferido de unidade para todos os trabalhadores”. A equipe de comunicação da CBTU-BH afirmou ainda não ter um posicionamento sobre a paralisação dos funcionários e a Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans) informou que haverá um reforço nas linhas de ônibus que atende as estações.

Prefeitura autoriza reajuste no valor da passagem do transporte coletivo em Itaquaquecetuba

Reajuste da tarifa do transporte coletivo de Itaquaquecetuba já está valendo e desagrada usuários

Por Samara Tibúrcio

De acordo com a prefeitura de Itaquaquecetuba, o reajuste no valor da passagem é uma reivindicação da empresa responsável pelo serviço de transporte na cidade. A prefeitura informou que o reajuste solicitado pela Expresso Planalto era que o valor da passagem fosse de R$ 4,40 para R$ 7.10, que não foi aprovado pelo prefeito Eduardo Boigues. O prefeito sugeriu então que o aumento fosse de R$ 0,60.

O aumento foi aprovado pelo Conselho Municipal de Transportes que considerou a eficiência dos serviços prestados pela empresa. Mesmo após a justificativa do aumento dada pela prefeitura, o novo valor da tarifa não vem sendo bem recebido pelos usuários.

Uma das principais reclamações dos moradores da cidade é a enorme demora devido ao alto intervalo entre os ônibus que operam as linhas bairro x centro.

“Muito difícil porque a gente espera uma hora pelo ônibus. Então é complicado demais, a gente se sente muito lesado”. Afirmou a moradora Carolina da Silva Ferreira. 

As reclamações estão sendo postadas nas redes sociais e também em aplicativos de mensagens em grupos da região. A péssima conservação dos coletivos também está entre as reclamações.

Juliana Reis comentou, “Você já viu o transporte como está? Aquele ônibus que vai para o corredor? É caindo aos pedaços, não compensa, de verdade”.

A Prefeitura de Itaquaquecetuba, não informou ainda o que será feito para melhorar os atrasos na circulação dos ônibus e nem sobre a reclamação dos moradores quanto à qualidade dos coletivos.

Muriaé ganha mais 4 linhas de ônibus porém com reajuste na passagem

Serão 11 linhas e 15 ônibus à disposição dos usuários do transporte coletivo de Muriaé (MG), que vão atender a 40 bairros da cidade.

Por Samara Tibúrcio

A cidade de Muriaé passa a contar com mais 4 linhas do transporte coletivo, contudo outra novidade que os usuários tiveram foi a mudança no valor da passagem. Sem reajuste desde 2019 o novo valor cobrado será de R$ 3,40.

Segundo a administração municipal o aumento no número de linhas busca trazer mais agilidade e opções para os usuários do transporte público, os ônibus são mais novos e já foram vistoriados. Os veículos maiores possuem plataforma de acessibilidade para atender pessoas com deficiências.

Confira a lista de ônibus e seus novos horários que estarão a disposição:

Aeroporto / Padre Tiago via SESC
Gaspar / Primavera
Santana / Centro
Bela Vista / Centro
Inconfidência / Joanópolis
Napoleão / Dornelas 2 / São Cristóvão
Circular / Bico Doce / João XXIII
São José / Santa Terezinha
Cardoso de Melo / São Pedro
São Joaquim / Santo Antônio
São Joaquim / Marambaia / Padre Tiago via Sesc

Tarifa do transporte coletivo em São José dos Pinhais fica mais cara

O aumento no valor da tarifa equivale a 20% e começou a valer na cidade de São José dos Pinhais desde a última segunda-feira (13).

Por Samara Tibúrcio

As tarifas do transporte coletivo de São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, tiveram um aumento de até 20%. Segundo a prefeitura, o último reajuste nas tarifas teria ocorrido em 2019.

De acordo com a prefeitura, o valor cobrado em dinheiro passou de R$ 5,00 para R$ 6,00, e o valor das passagens pagas com o cartão-transporte foi de R$ 4,05 para R$ 4,45, um reajuste de 9,8%. Já nas linhas de integração, a tarifa passou de R$ 2 para R$ 2,20, reajuste de 10%.

Ainda segundo o Decreto Municipal nº 4.530 que autorizou o reajuste no valor das passagens, os créditos já adquiridos anteriormente ao aumento da passagem ficaram disponíveis por até trinta dias no cartão-transporte.

Motorista de ônibus embriagado mata dois idosos em Araraquara

Motorista que atropelou e matou dois idosos que estavam na calçada foi preso em flagrante por homicídio culposo.

Por Samara Tibúrcio

O acidente ocorreu na manhã do último sábado (11) em Araraquara (SP), na Avenida José Fernandes Monteiro. Um motorista de ônibus de 39 anos que estava embriagado atropelou e matou dois idosos que estavam na calçada.

O motorista que perdeu o controle da direção e invadiu a calçada realizou o teste do bafômetro que constatou embriaguez, com 0,43mg/l de álcool em ar alveolar. O motorista alega que o acidente ocorreu por um problema na barra de direção.

Uma das vítimas que não teve a identidade revelada foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levado para a Santa Casa, mas não resistiu aos ferimentos. A outra vítima identificada como Gelson Batista da Silva, de 82 anos, morreu no local. 

O motorista foi levado à delegacia para prestar depoimento e o caso será investigado a partir de agora pela Polícia Civil.

Trafegar em faixas exclusivas de ônibus pode gerar multa e pontos na carteira

Motoristas que utilizam as faixas exclusivas de ônibus em situações em que não são permitidas estão cometendo infração grave.

Por Samara Tibúrcio

As faixas exclusivas de ônibus são de extrema importância para facilitar a vida das milhões de pessoas que utilizam o transporte público.  E é a solução encontrada por muitas cidades para desafogar o trânsito e facilitar a vida de brasileiros que dependem do transporte público para ir e vir.

Antes da implantação das faixas exclusivas, os ônibus disputavam espaço com os carros e se moviam lentamente pelo trânsito.  As faixas exclusivas se mostram cada dia mais necessárias em cidades de grande população e movimentação.

Conforme a Resolução nº 160/2004 do Conselho Nacional de Trânsito as faixas precisam estar sinalizadas e deve atender a um padrão. O Código Brasileiro de Trânsito proíbe transitar com o veículo “na faixa ou via de trânsito exclusivo, regulamentada com circulação destinada aos veículos de transporte público coletivo de passageiros, salvo casos de força maior e com autorização do poder público competente”.

Segundo o Artigo 184 do Código de Trânsito Brasileiro, a infração por transitar na faixa de ônibus é classificada como gravíssima desde a publicação da Lei Nº 13.154/2015, que inseriu o inciso III. O valor da multa por andar na faixa exclusiva é de R$ 293,47, pontuação na carteira e também remoção ou apreensão do veículo.

É proibido trafegar em faixa de ônibus “salvo casos de força maior e com autorização do poder público competente”. Alguns municípios permitem aos automóveis andar nas faixas exclusivas em determinados horários, como, por exemplo, fora dos horários de pico, fins de semana e feriados. 

Algumas situações em que trafegar na faixa exclusiva de ônibus são permitidas:

  • Para entrar ou sair de um lote lindeiro (garagens, etc);
  • Para fazer uma conversão permitida;
  • Para o embarque ou desembarque de passageiros;
  • Para sair da transversal em uma intersecção onde não há semáforos, desde que a faixa de ônibus e as demais faixas tenham a mesma mão de direção;
  • Para prestar serviços mecânicos a um ônibus que tenha quebrado na faixa exclusiva.

Tarifa de ônibus fica mais cara em Mogi das Cruzes (SP)

Prefeitura de Mogi das Cruzes anunciou que a tarifa de R$ 4,50 passará para R$ 5,00 a partir de 9 de janeiro.

Por Samara Tibúrcio

Segundo a prefeitura, o novo valor da passagem dos ônibus urbanos é o mesmo adotado por outras cidades da região, sendo que o reajuste foi de 11,1% em relação ao valor atual, de R$ 4,50. O último reajuste do transporte coletivo na cidade havia ocorrido em janeiro de 2019, quando o valor passou de R$ 4,10 para R$ 4,50. A mudança no valor também ocorre para os estudantes, que pagam R$ 1,87 pela viagem e vão passar a pagar R$ 2,08.

A tomada da decisão sobre o aumento ocorreu após o pedido das empresas que operam o serviço e dos índices de insumos que impactam no custo do sistema, como combustível, pneus, lubrificantes e folha de pagamento.

De acordo com a Prefeitura, o valor definido ficou abaixo do solicitado pelas empresas de transporte público. A empresa Mogi Mob solicitou reajuste de R$7,08 e a empresa Princesa para R$ 7,04.

De acordo com a Secretária Municipal de Mobilidade Urbana, Cristiane Ayres, “Mogi das Cruzes terá o menor índice de reajuste da região, que também fica abaixo da inflação registrada desde o último reajuste, há quase três anos”.  

A Prefeitura de Mogi das Cruzes disponibilizou na internet as informações sobre o transporte coletivo. Estão disponíveis os dados sobre a operação do sistema, o impacto da inflação nos custos, a cobrança do ISS, o número de passageiros transportados, o impacto da pandemia, as planilhas e contratos das empresas concessionárias. O endereço para consulta dos dados estão no site onibus.mogidascruzes.sp.gov.br

Gravataí tem reajuste no valor das tarifas municipais e passagem ficará mais barata

O projeto faz parte de uma série de ações voltadas à mobilidade urbana na cidade de Gravataí (RS).

Por Samara Tibúrcio

A proposta que tem como objetivo a redução do valor da passagem do transporte público municipal faz parte do projeto de lei 99. Entre as mudanças propostas estão melhorias na duplicação e asfaltamento de vias, construção de ciclovias, melhorias nos abrigos das paradas de ônibus e nos passeios públicos.

Segundo o prefeito de Gravataí, Luiz Zaffalon, a iniciativa prevê o uso de recursos advindos de royalties de petróleo, resultado de uma ação ganha na justiça pela prefeitura. Sendo assim, não haverá necessidade de reduzir o orçamento de nenhuma área. 

A proposta passa a valer na cidade a partir de janeiro e o valor que atualmente é de R$ 4,80 passa a ser de R$ 3,80. Segundo o prefeito o objetivo é “beneficiar o trabalhador autônomo, que tira do bolso todos os dias o valor da passagem e o empregador, desonerando a folha de pagamento, já que é ele quem paga, por meio do vale-transporte, 94% desse valor, ficando com o empregado, os outros 6%. Reduzir o valor da passagem é fazer com que todos ganhem. Em um mês, o usuário poderá chegar a economizar R$ 48, o que faz diferença, com certeza, para as famílias de baixa renda”. 

O secretário Adão de Castro afirmou que “atualmente, cerca de 40% dos usuários do transporte público na cidade possui algum tipo de isenção e, como nosso projeto, vamos incrementar o sistema custeando o valor dessas pessoas como se elas pagassem a passagem integral, como qualquer outro usuário, fazendo com que o sistema se torne autossustentável”.

Chega ao fim greve do transporte público de Belo Horizonte

Previsão que a frota de ônibus volte a circular de maneira integral a partir das 0h de sábado.

Por Samara Tibúrcio

Em reunião realizada na manhã desta sexta-feira, 3, entre o Tribunal Regional do Trabalho (TRT-MG) o Sindicato das Empresas de Transporte Público de Belo Horizonte (Setra-BH) e o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de BH (STTRBH) ficou decidido pelo encerramento da greve na capital. 

Os rodoviários aceitaram a proposta dos empregadores de reajuste de 9% no salário e tíquete alimentação. Não houve acordo sobre a reivindicação sobre a duração do intervalo e a concessão de tíquete no período das férias. O sindicato solicitou intervalo de 30 minutos, porém segundo o SetraBH não seria possível pelos custos operacionais.

De acordo com a BHTRANS, apenas 17,2% das viagens programadas foram realizadas no período de 0h ás 7h. Das 478 previsões de saída, apenas 74 foram cumpridas até ás 5h da manhã, totalizando apenas 15% do total.   O desembargador do TRT Fernando Luiz Gonçalves Rios Neto solicitou que a greve seja suspensa o quanto antes, já os trabalhadores se comprometeram a normalizar a operação do transporte coletivo até meia-noite de deste sábado (4/12).

Greve em BH: Quinta-feira de transtornos para usuários do transporte coletivo

Belo-horizontinos enfrentam manhã conturbada após paralisação iniciada às meia-noite por trabalhadores do transporte coletivo.

Por Samara Tibúrcio

A quinta-feira (2/12) começou com transtorno para os usuários do transporte público de Belo Horizonte. Segundo dados da BHTRANS, com a greve dos motoristas, ao menos 912 dos 2.281 coletivos disponíveis não circularam.

Os poucos ônibus que ainda circulavam pela manhã estavam superlotados, passageiros tinham que se espremer nos corredores para seguir viagem.

Segundo a Polícia Militar Alguns tumultos foram registrados, na garagem da Viação São Dimas, ônibus foram impedidos de sair. Motoristas que queriam sair da garagem da Viação Sidon, no bairro Tirol, no Barreiro, foram ameaçados, e um ônibus da linha 5106 foi completamente destruído próximo ao BH Shopping.

Acompanhe a porcentagem de viagens realizadas no período das 6h às 7h, segundo dados da BHTRANS :

  • Barreiro: 1%
  • Diamante: 7%
  • José Cândido: 75%
  • Pampulha: 7%
  • São Gabriel: 40%
  • São José: 14%
  • Venda Nova: 0%
  • Vilarinho: 25%
  • Demais Linhas: 42%

Segundo o Sindicato dos Trabalhadores e Rodoviários de Belo Horizonte e Região (STTRBH), os trabalhadores vão manter as mesmas reivindicações da última paralisação, que será mantida até que as exigências da categoria sejam atendidas.